EDUCAÇÃO EQUACIONA RETOMA DAS AULAS SEM CURSO NOCTURNO
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano está a socializar o plano de retoma das aulas que deverão ser ministradas com uma série de alterações, no quadro da prevenção da Covid-19.
À partida, as autoridades do sector da educação reconhecem a “grande dificuldade de prover o curso nocturno no presente ano lectivo”. Assim, surge a proposta de ensino à distância para os alunos matriculados neste turno. Esta medida é sustentada pela pressão no referido período, cenário que poderá tornar difícil a desinfecção das salas das aulas nocturnas.
Associada a esta condicionante, a limitação da circulação à noite (caso da região metropolitana de Maputo) e a pressão no sistema de transporte nas grandes cidades, sustenta a ideia de um curso nocturno “congelado”.
Entre Outubro de 2020 e Janeiro de 2021 não foram detectadas complicações graves no sistema de educação, apesar dos 1380 casos positivos registados entre alunos e professores, indicou ontem o Presidente da República para sustentar a autorização de reinício das aulas.
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano não pretende baixar a atenção apesar dos números que encorajaram o Presidente da República a autorizar o reinício. Pretende continuar com máxima atenção daí que aconselha turmas com tamanhos que sejam múltiplos de 25, isto é, as turmas deverão ter 25 ou 50 ou 75 alunos para permitir construir grupos de 25 alunos.
Para já, são possibilidades. Nos próximos dias, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano deverá indicar a estratégia mais consistente de retoma das aulas.
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